Jovens do CASA Esperança participam de projeto piloto voltado ao mercado de trabalho

 Projeto, batizado de PIPA, integra prefeitura, empresas e órgãos públicos com o objetivo capacitar e encaminhar adolescentes em vulnerabilidade social para vagas de Jovem Aprendiz

 

Sete jovens que cumprem medida socioeducativa no CASA Esperança (Itapetininga) participaram nesta quarta e quinta-feira (08 e 09/12) de um programa piloto voltado à inclusão de jovens em vulnerabilidade social no mercado de trabalho.

O projeto, batizado de Programa de Inclusão Permanente ao Adolescente ao mercado de trabalho (PIPA) tem como objetivo capacitar e direcionar esses jovens para vagas e programas de aprendizagem, através da inclusão em processos seletivos ofertados por empresas parceiras, pela prefeitura e suas secretarias.  

Ao total, serão mais de 100 vagas, direcionadas exclusivamente para adolescentes de famílias em vulnerabilidade e atendidas por órgãos como CRAS e CREAS, além de internos da Fundação CASA.

Na primeira etapa do programa, os jovens participaram de uma capacitação, realizada pela Guarda Mirim da Itapetininga, que orientou sobre como se portar em entrevistas e realizou dinâmicas, rodada de perguntas e pediu que cada um dos jovens se apresentassem.  

Em seguida, houve apresentações das empresas parceiras do programa e o Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) realizou uma palestra sobre a emissão da carteira de trabalho digital, dentre outras orientações.

De acordo com o secretário da Justiça e presidente da Fundação CASA, Fernando José da Costa, o programa é uma ação muito positiva. “O PIPA ajuda a complementar o trabalho realizado dentro da Fundação CASA, permitindo aos jovens que ampliem seu conhecimento de mundo”, concluiu.

O PIPA foi desenvolvido por meio de uma articulação do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Ministério Público da União (MPU), Ministério Público do Trabalho (MPT), através do procurador, Gustavo Rizzo Ricardo, Juizado da Infância e Juventude, por meio do juiz, Alessandro Viana Vieira de Paula, Ministério Público de São Paulo, por meio do promotor da Vara da Infância e Juventude, Leandro Conte de Benedicto, prefeitura municipal de Itapetininga e suas secretarias, Núcleo de Justiça Restaurativa, CMDCA e Fundação CASA. 

 

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