Fundação CASA e Fundação Florestan Fernandes assinam termo de cooperação para o Programa Pós-Medida e Empregabilidade

Ao total, serão atendidos anualmente, 12 adolescentes, todos residentes na cidade de Diadema

 

A Fundação CASA, por meio de sua Gerência de Pós-Medida e Empregabilidade, assinou nesta terça-feira (02/05) um termo de cooperação com a Fundação Florestan Fernandes, de Diadema, para atender adolescentes por meio do Programa Pós-Medida e Empregabilidade.

Ao total, serão atendidos anualmente 12 jovens egressos de medidas socioeducativas, todos residentes na cidade de Diadema, que terão a oportunidade de frequentarem as mais de 40 opções de cursos oferecidos pela Fundação Florestan Fernandes.

Para o mês de maio, quatro adolescentes já tem vagas garantidas, assim que receberem sua desinternação.

A assinatura do termo de cooperação foi realizada pelo presidente da Fundação Florestan, Manoel Eduardo Marinho, o Maninho, juntamente com o gerente de pós-medida da Fundação CASA, Paulo Henrique Lucas da Silva. 

O evento também contou com a presença do diretor pedagógico, Rubens Filho e da coordenadora pedagógica, Marisa Francelino, ambos da Florestan, do diretor regional da DRL, Osmar Pereira Barreto, do diretor adjunto, Reginaldo Adriano Cont, e da chefe de seção técnica, Jeane Agostinho, todos da Fundação CASA.  

 

Pós-Medida nos municípios

No mês de abril, as cidades de Peruíbe, Itapecerica da Serra, São Luiz do Paraitinga, Estrela do Oeste e Cabrália Paulista também realizaram a assinatura de termos de cooperação com a Fundação CASA para a implantação do Programa de Pós-Medida e Empregabilidade.

Com essas novas adesões, o Programa de Pós-Medida passa a contar com 73 termos de cooperação assinados com municípios e mais 13 termos estão em tramitações finais. 

 

Sobre o Programa de Pós-Medida

O programa de Pós-Medida tem como objetivo atender adolescentes e jovens do município, logo após cumprirem medidas socioeducativas em centros da Fundação CASA e receberem sua desinternação.

Eles serão acompanhados por uma equipe local, sendo estimulados a buscarem novas oportunidades, como uma formação acadêmica e/ou a inserção profissional, bem como a participação na vida comunitária, garantindo os direitos fundamentais da inclusão e do protagonismo social.

As tentativas de inserção no mercado de trabalho ocorrerão durante os primeiros seis meses desse acompanhamento. Outro objetivo do programa é evitar a reincidência em atos infracionais.

A iniciativa, inédita em âmbito nacional, foi instituída como programa em 2021, pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e utiliza ações de suporte aos adolescentes e jovens nas áreas de assistência social, educação, saúde, capacitação e empregabilidade.

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