CASA Osasco I realiza amistosos de vôlei com atores da rede local
Partidas entre jovens internados, servidores e representantes dos serviços públicos de Osasco ocorreram na quadra do centro
Saque, recepciona, levanta, corta e bloqueia. Mais do que uma atividade física, uma partida de vôlei se tornou um artifício para integrar, de forma diferente e leve, 23 adolescentes em internação no CASA Osasco I, em Osasco, seis servidores do centro socioeducativo e 12 profissionais que atuam direta ou indiretamente na rede de atenção da cidade localizada na Região Metropolitana de São Paulo.
Na tarde da última sexta-feira (24), o “Amistosão de Vôlei”, nome dado ao evento pensado e organizado com os jovens do centro socioeducativo, contou com a participação de representantes de três secretarias municipais: Emprego e Renda, Infância e Juventude e Esportes, além da unidade da academia ACM Zona Norte.
As equipes, divididas também em times mistos entre jovens, servidores e profissionais, suaram as camisas em seis partidas. Além de jogar, os adolescentes ainda compuseram mesa e atuaram como árbitros das partidas. “Foi uma tarde divertida, de muita integração e esporte”, conta a diretora do CASA, Fabiane Valentim Koetz.
Segundo a diretora, o objetivo da ação foi mostrar como o esporte colabora na melhora das condições da saúde física e mental, assim como estreita o relacionamento com a rede de atendimento. “Nossa relação é excelente e muito frutífera para os adolescentes atendidos, pois sempre conseguimos oportunidades de atividades ofertadas, como ingressos para cinema, visitas de atletas do futebol americano e vagas de empregabilidade”, explica a diretora.
A ideia de utilizar especificamente o vôlei foi um artifício para também despertar os jovens para outras práticas esportivas fora do tradicional futebol, até por haver na equipe do CASA um servidor, o agente de apoio socioeducativo Ismael Ribeiro de Novaes, que joga por um time amador.
Durante o “Amistosão”, ocorrido no mesmo período da reunião mensal com as famílias, seis núcleos familiares acompanharam os jogos, com direito a uma das mães se emocionar ao ver o filho, uniformizado, participando.
