CASA Itaquá participa do tapete do Corpus Christi de paróquia local
Jovens elaboraram desenhos recriados na tradição popular católica; ideia partiu da Pastoral do Menor, parceira local no PAR
Os adolescentes que cumprem medida socioeducativa de internação no CASA Itaquá, em Itaquaquecetuba, contribuíram, na última quinta-feira (08), na confecção do tapete de Corpus Christi da Paróquia São Gabriel da Virem Dolorosa, localizada no bairro do Jardim Patrícia.
Três desenhos elaborados pelos jovens foram recriados no piso da paróquia, no tapete feito com serragem e outros materiais, durante a celebração do Mistério da Eucaristia. A iniciativa da participação dos adolescentes partiu de membros da Pastoral do Menor, da Igreja Católica, parceira local do centro socioeducativo no Programa de Assistência Religiosa (PAR).
O objetivo foi de envolver os jovens na comemoração cristã-católica, que utilizou como inspiração o tema da Campanha da Fraternidade de 2023, “Fraternidade e Fome”, cujo lema é “Dai-lhes vós mesmos de comer”, a mensagem de Jesus Cristo a seus discípulos contida na bíblia (Mateus, 14,16).
O desenvolvimento da proposta contou com o apoio da professora de Ciências e Biologia da E.E. Filomena Henares Milano, a escola vinculadora do centro socioeducativo da Fundação CASA. Ao longo do mês de maio, em períodos da aula, cada uma das cinco turmas elaborou um cartaz. O centro socioeducativo possui turmas da educação escolar nas duas etapas do Ensino Fundamental e no Ensino Médio.
Os cinco painéis feitos pelos jovens foram agrupados e expostos na Paróquia na semana anterior às celebrações do Corpus. No dia da montagem do tapete, adolescentes que integram a catequese da Paróquia e membros da Pastoral recriaram três dos cinco desenhos propostos.
Para o diretor do CASA Itaquá, Rodrigo Cassiano Rossanese, a mensagem da fraternidade aproxima o mundo exterior do interior do centro socioeducativo. “Esse trabalho propôs uma reflexão sobre temas como respeito, solidariedade, diálogo e sensibilidade a uma questão tão importante no nosso país como a fome”, avaliou o Rossanese.
