CASA Chiquinha Gonzaga recebe feira de ciências com professores e estudantes universitários

As adolescentes ampliaram conhecimento na prática com docentes e discentes da Faculdade de Medicina do ABC

 

A anatomia do corpo humano, a medição de PH da água, observação através do microscópio e outras experiências compuseram a feira de ciências em que as adolescentes em medida socioeducativa no CASA Chiquinha Gonzaga, na cidade de São Paulo, observaram na prática o conhecimento adquirido nas aulas de Ciências no Ensino Fundamental anos finais e Ensino Médio.

A feira de ciências ocorrida nas quadras dos dois espaços do centro socioeducativo aconteceu no último sábado (27), em horários alternados, foi promovida por dez professores e 20 alunos de graduação do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), localizada em Santo André, na Região Metropolitana de São Paulo.

O objetivo foi proporcionar atividades práticas que facilitassem o aprendizagem que as adolescentes têm em Ciências com os professores da escola vinculadora, a E.E. Oswaldo Cruz. Todas as jovens, em cinco grupos, tiveram contato com todos os experimentos, ao se revezar ao término de cada experiência.

Elas extraíram DNA de frutas; mediram PH do suco de repolho; observaram lâminas histológicas de cebola no microscópio, assim como lâminas com esfregaço da mucosa oral; montaram o modelo anatômico do corpo humano em um manequim e auferiram frequência respiratória e cardíaca; e fizeram cromatografia com canetas hidrográficas em papel de filtro de café e teste com protetor solar a partir de tinta invisível. A cromatografia é um processo de separação e identificação dos componentes de uma mistura.

Os estudantes da FMABC, dos cursos de Biomedicina, Farmácia e Medicina, apresentaram os experimentos às adolescentes e trocaram experiências. A proposta da feira foi direcionada pelos professores Carina Mucciolo Melo, de Bioquímica e Biologia Molecular, e Bruno de Brito Antônio, de Fisiologia.

“Os professores ficaram muito empolgados com a interação das adolescentes, que perguntavam e mostravam o que aprenderam em sala de aula”, contou a coordenadora pedagógica do CASA, Andréia Motta.

A organização para a feira de ciências levou cerca de dois meses e a interlocução com os professores, por parte do centro socioeducativo, contou com o apoio da assistente social Maria Aparecida de Souza Tonet, da equipe psicossocial do centro socioeducativo.

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