Cuidando de Quem Cuida – Entrevista #1: Doação de sangue e solidariedade com Wilson Hessel

A imagem é um banner digital com fundo azul-escuro e uma composição visual que celebra o cuidado e a saúde, focando nos profissionais que cuidam do próximo. No centro da imagem, em destaque e com letras brancas grandes, está a frase "CUIDANDO DE QUEM CUIDA", com a palavra "CUIDANDO" em uma fonte mais robusta e "DE QUEM CUIDA" em uma fonte ligeiramente menor. A palavra "QUEM" está próxima a um coração vermelho tridimensional à esquerda, e a palavra "CUIDA" está posicionada logo abaixo de um elemento visual mais complexo à direita. Este elemento à direita é uma representação simbólica: um coração humano, metade vermelho e metade em um tom de pele marrom, está inserido em um par de mãos que se estendem para cima. As mãos têm tonalidades de pele variadas, sugerindo diversidade. Flanqueando o coração e as mãos, há um par de asas brancas abertas, que dão a impressão de proteção ou elevação. Um estetoscópio azul-claro serpenteia pela imagem, conectando visualmente o coração esquerdo, passando pelo centro e terminando com a parte do diafragma próxima às mãos e ao coração-cérebro alado. No canto inferior esquerdo, há logos em branco: o logotipo da Fundação CASA, com seu design característico, e abaixo dele, o brasão do Governo do Estado de São Paulo com a inscrição "SÃO PAULO GOVERNO DO ESTADO" e "Secretaria da Justiça e Cidadania".

A doação de sangue é uma das formas mais simples e eficazes de salvar vidas. E, para dar início à nossa nova série sobre saúde, trouxemos a história inspiradora de Wilson Hessel da Silva, servidor público que doa sangue desde os 18 anos e já ajudou inúmeras pessoas com esse gesto de solidariedade.

A seguir, você confere a entrevista na íntegra: 

Wilson, fale um pouco sobre você.

Trabalho na Fundação CASA há mais de 31 anos. Sou casado com a Ângela, minha esposa, que me incentiva muito a continuar sendo um doador. Moro em São Paulo, na capital paulista. Prestei concurso para trabalhar na antiga Febem, em 1993. Entrei para trabalhar no (centro) Imigrantes como Monitor I. Depois da Imigrantes, trabalhei no Tatuapé, depois em Santo André e, atualmente, no Complexo Franco da Rocha.

O que te motivou a decidir ser doador?

Quando eu tinha de 17 para 18 anos, fiz minha primeira doação de sangue. Fui me alistar no Exército e, lá, tive que fazer uma coleta de sangue para exame laboratorial. Foi aí que fiquei sabendo que meu sangue era B-. O pessoal da Colsan (Associação Beneficente de Coleta de Sangue), que fez a coleta, me explicou sobre a importância da doação de sangue — e, no meu caso, por ser B-, mais ainda — e perguntou se eu topava fazer uma doação voluntária. Aceitei, e essa foi a minha primeira de muitas doações. Isso foi o que me motivou a ser um doador.

Você sabia que a doação de sangue no Brasil é ainda menor do que o necessário? E que tem contribuído para salvar vidas? Como se sente com isso?

No Brasil, pela população que temos, a quantidade de doadores é realmente muito pequena. As pessoas deveriam se conscientizar um pouco mais. Afinal de contas, doar sangue é só uma picadinha de agulha no braço — nada mais. Muita gente tem medo disso e não vai doar. Mas me sinto muito bem sabendo que sou doador e vou continuar sendo até quando aceitarem minhas doações.

Você já precisou ou conheceu alguém que precisou de transfusão?

Nunca precisei de doação e também não conheço ninguém que precisou. Mas sei que a doação que estou fazendo é muito importante para salvar vidas.

Deixe uma mensagem para que possamos incentivar nossos colegas a serem também doadores.

A mensagem que deixo às pessoas que ainda não doam sangue é a de que, quando não precisamos — nem nós, nem nossos familiares —, muitas vezes não temos real dimensão da importância desse gesto. É apenas diante da necessidade que nos mobilizamos e formamos correntes de doação. No entanto, essa consciência sobre ajudar o próximo deveria vir antes. Doar sangue não representa nenhuma perda: o organismo repõe naturalmente, não causa prejuízos físicos e demanda apenas algumas horas do nosso tempo. Com esse simples ato, podemos contribuir para salvar vidas.

A Fundação CASA agradece a participação do servidor Wilson Hessel e sua trajetória de dedicação e solidariedade. Desde a juventude, seu exemplo inspira e salva vidas — um verdadeiro compromisso com o próximo.

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