Jovens da Fundação CASA de Guarujá exploram história do Brasil por meio de moedas, selos e cédulas no Itaú Cultural
Mostra “Arte no Dinheiro” convida adolescentes do CASA Guarujá a refletirem sobre a identidade nacional ao reunir objetos simbólicos transformados em arte

Cinco adolescentes que cumprem medida socioeducativa na Fundação CASA Guarujá participaram de uma visita ao Itaú Cultural, em São Paulo, na tarde da última sexta-feira (30/05). A atividade proporcionou aos jovens o contato com as exposições permanentes do espaço e, especialmente, com a mostra “Arte no Dinheiro”, que transforma moedas, medalhas, cédulas e selos em verdadeiras obras de arte e instrumentos de reflexão sobre a construção da identidade nacional.
Montada no Espaço Herculano Pires, a exposição convida os visitantes a revisitar o acervo da Coleção Numismática do Itaú Unibanco sob uma perspectiva contemporânea. Ao estabelecer um diálogo entre os objetos históricos e obras artísticas atuais, a mostra propõe múltiplas leituras sobre a história do Brasil — com ênfase em sua pluralidade, complexidade e diversidade cultural. Com apoio de recursos interativos e tecnológicos, os adolescentes puderam ampliar sua compreensão sobre processos históricos e sociais do país, muitas vezes ausentes das narrativas tradicionais.

A coordenadora pedagógica do CASA Guarujá, Carolina Souza Brito, destacou como o contato com objetos históricos pode despertar nos adolescentes um novo olhar sobre o país. “Quando os jovens veem que uma moeda ou um selo carrega símbolos, mensagens e contextos de uma época, eles começam a perceber que a história está presente nos detalhes do cotidiano. É uma forma poderosa de ensinar e conectar passado e presente”, afirmou.
Ao final do tour, os jovens participaram de uma dinâmica educativa em que responderam a questões sobre moedas e cédulas antigas, reforçando o aprendizado de forma lúdica e participativa.
A presidente da Fundação CASA, Claudia Carletto, também ressaltou a importância da vivência. “A visita ao Itaú Cultural mostrou que o dinheiro pode ser mais do que um meio de troca: pode ser um espelho da nossa história. Ao conhecerem esses objetos e suas histórias, os adolescentes desenvolvem senso crítico, pertencimento e entendimento sobre o país em que vivem”, afirmou.