Presidente da Fundação CASA participa do 1º Congresso Regional das Mulheres Advogadas, em Caconde
Palestra abordou “Prevenção e Enfrentamento da Violência contra Meninas e Mulheres”
Na última sexta-feira (6), Claudia Carletto, presidente da Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA), foi uma das palestrantes no 1º Congresso Regional das Mulheres Advogadas da 7ª Região, realizado em Caconde, interior de São Paulo. O evento, promovido pela seccional de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), reuniu profissionais de diversas áreas, como saúde, segurança, tecnologia e liderança feminina, para debater temas de relevância social e promover a troca de experiências.
Durante sua palestra, intitulada “Prevenção e Enfrentamento da Violência contra Meninas e Mulheres”, Carletto enfatizou a urgência de proteger adolescentes em situação de vulnerabilidade. Ela também compartilhou exemplos práticos da atuação da Fundação CASA com jovens que cumprem medidas socioeducativas, destacando a importância de políticas públicas abrangentes que combatam a violência desde a adolescência.
“A violência contra meninas e mulheres é um problema estrutural que deve ser enfrentado desde cedo. Na Fundação CASA, observamos que a vulnerabilidade social muitas vezes expõe essas adolescentes a situações de risco. Por isso, é fundamental que as políticas públicas priorizem a prevenção, criando redes de apoio que assegurem a essas meninas ambientes seguros e acolhedores”, afirmou Claudia Carletto.
O Congresso, que teve início às 9h, consolidou-se como um espaço de debate e reflexão sobre os desafios que meninas e mulheres enfrentam na sociedade, trazendo uma programação diversificada com palestras, painéis e discussões que envolveram especialistas e lideranças femininas de diferentes setores.
“Na Fundação CASA, nosso trabalho vai além da aplicação das medidas socioeducativas. Estamos empenhados em resgatar a dignidade e oferecer novas perspectivas de vida a essas adolescentes. Parte de nosso compromisso é proporcionar um ambiente em que elas possam reconhecer seus direitos e reescrever suas histórias, afastando-se de ciclos de violência e exclusão”, concluiu Carletto.