Poesia e trova inspiram adolescentes da Fundação CASA de São Bernardo em encontro cultural

Atividade inclui leitura de poesia, apresentação do mundo da trova e dinâmica com peteca artesanal, promovendo reflexão sobre valores e futuro dos jovens
 
Patrícia Rocco explica aos adolescentes sobre poesia e trova (Divulgação/FCASA)

Poesia e tradição se encontraram na Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA) São Bernardo I, onde adolescentes descobriram novas formas de expressão e reflexão durante um encontro cultural. A pedagoga e presidente da seção São Paulo da União Brasileira de Trovadores (UBT), Patrícia Rocco, visitou, na última sexta-feira (20/09), a unidade para compartilhar com os jovens a riqueza da poesia e da trova, proporcionando momentos de profunda reflexão sobre suas trajetórias e sonhos.
 
O encontro começou com a leitura da poesia “Violinha de Cabaça”, de José Gilberto Gaspar, que abriu espaço para uma conversa reflexiva sobre a infância dos adolescentes e seus planos para o futuro. As palavras do poeta evocaram lembranças e questionamentos, permitindo aos jovens conectarem suas histórias pessoais com a arte.
 
Durante o encontro, os adolescentes também aprenderam a diferença entre poesia e trova. Enquanto a poesia pode ter várias formas e estilos, a trova é uma poesia breve, com quatro versos e rimas, usada para transmitir mensagens de forma simples e direta. Ao serem introduzidos ao universo da trova, os adolescentes se encantaram com essa forma poética. O debate que surgiu explorou valores como amizade, respeito e resiliência, ampliando suas perspectivas sobre a vida.
 
Para a diretora do CASA São Bernardo I, Shirlei Claudino da Silva, a atividade foi essencial para despertar novos interesses: “Ampliamos os horizontes dos adolescentes, mostrando que a poesia pode ser uma ferramenta poderosa de transformação pessoal”.
 
Além das trovas, os jovens participaram de uma dinâmica lúdica com uma peteca artesanal, feita de penas de peru e taboa trançada. A brincadeira, que carrega um simbolismo cultural, reforçou o debate sobre valores e tradições, encerrando o encontro de forma leve e enriquecedora.
 
“Essas experiências culturais enriquecem o desenvolvimento dos nossos jovens, proporcionando a eles novos caminhos e perspectivas”, reforçou a presidente da Fundação CASA, Claudia Carletto, sobre a importância da atividade cultural.

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