Jovens do CASA Araçá aprendem técnicas de gravura em metal

Objetivo é ampliar a criatividade dos adolescentes e incrementar o repertório cultural

 

Uma forma diferente de produzir arte está encantando os adolescentes que cumprem medida socioeducativa no centro da Fundação CASA Araçá (DRO).

Em oficinas, ministradas pelo professor do ensino formal e artista plástico, William Menkes, os jovens estão aprendendo a utilizar a técnica gravura de imagens chamada “Água-forte”.

A técnica consiste na criação de uma matriz de metal, geralmente uma placa de cobre, que é recoberta com verniz. Em seguida, são realizados entalhes com desenhos nessa placa. Após a marcação, o papel é molhado levemente, e as imagens são reproduzidas.

O objetivo da oficina é ensinar para os jovens novas formas e técnicas, além de utilizar materiais que são menos convencionais, para se produzir arte, com foco em ampliar a criatividade e o repertório cultural deles.

Como explica o professor William Menkes, muitos adolescentes nunca tiveram a oportunidade de usarem esses recursos. “Queremos que eles saiam do lugar-comum. O objetivo é que eles criem desenhos e usem materiais que ainda não estão tão habituados, fugindo, por exemplo, dos tradicionais lápis de cor, giz de cera, dentre outros”, comentou.

O professor William Menkes já produziu trabalhos para algumas exposições, inclusive com uma mostra individual, chamada “Geometrias”, do Museu de Arte Contemporânea de MS e do CEUS das Artes da Funarte em Penápolis-SP. Ele também possui obras em acervos de instituições públicas e privadas como por exemplo no SESC de Birigui.

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