Jovens de Centros de Semiliberdade da Fundação CASA participam do Projeto Refúgio
Iniciativa mantida pela Associação dos Artistas e Produtores do Centro de São Paulo, oferece aulas de artes e vivências esportivas como skate e bicicleta
Aulas de escultura, pintura, desenho e vivências voltadas para esportes como o skate e ciclismo.
São essas algumas das atividades que 20 jovens, em medida socioeducativa de semiliberdade em centros da Fundação CASA, têm a opção de frequentar no Projeto Refúgio, mantido pela Associação dos Artistas e Produtores do Centro de São Paulo.
Visando a ampliação da formação sócio-cultural a longo prazo desses jovens, o programa Refúgio propicia o convívio com a arte, a cultura e o esporte para esses adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, a fim de aumentar o repertório lúdico destes jovens e, ao mesmo tempo, contribuir com o processo de reinserção social.
Semanalmente, os adolescentes se dividem entre os dois galpões de 500m2, sediados nas dependências do Parque Estadual Manoel Pitta, no Belenzinho, para praticar oficinas de artes visuais, teatro, skate e bicicletas. Além das atividades os jovens também recebem bolsa incentivo para garantir sua permanência no programa.
O programa Refúgio surge como continuidade do Projeto Expresso, que aconteceu no período entre setembro e dezembro de 2021, funcionando como um ateliê híbrido de artes visuais, formado por sete artistas visuais contemporâneos que desenvolveram projetos artísticos com 30 jovens, sendo cinco adolescentes em medida socioeducativa no centro Bom Retiro da Fundação CASA e 25 em medida socioeducativa de Semiliberdade, Liberdade Assistida e Prestação de Serviço Comunitário, na cidade de São Paulo.
O projeto é de autoria de Daniela Machado, conta com a colaboração dos curadores Carollina Lauriano e Guilherme Teixeira, e diversos artistas visuais contemporâneos: Amorí, Almeida da Silva, Ana Raylander Mártis dos Anjos, André Sztutman, Aun Helden, Bertô, Bruno Dunley, Carla Chaim, Caio Rosa, Crislaine Tavares, Daniel Alburqueque, Élle de Bernardini, Gabriel Botta, Gokula Stoffel, Hiram Latorre, Igi Lola Ayedun, Jaime Lauriano, Janina McQuoid, Laís Amaral, Kulumym-Açu, Marlon Amaro, Mariana Rocha, Manuela Silveira, Manoela Moura, Moisés Patrício, Natasha Barricelli, Paulo Lobo, Paulo Monteiro, Pedro França, Raphael Escobar, Renan Aguena, Roberta Schioppa, Samara Paiva, Samuel Alves de Jesus, Thiago Martins de Melo e Yuli Yamagata
De acordo com o secretário da Justiça e Cidadania e presidente da Fundação CASA, o projeto é essencial no cotidiano socioeducativo desses adolescentes. “Na medida de semiliberdade, os adolescentes têm a oportunidade de conhecer diversos projetos e ações disponibilizadas para eles e que podem, após a conclusão, se transformarem em espaços de acolhimento e encaminhamento para novos horizontes. Por isso, ações como essa são tão importantes”, comentou.