Jovens da Fundação CASA de Botucatu participam de oficina de redação e escrita para preparação do Enem e Encceja

Atividade também utilizou música para estimular a produção de textos e fortalecer habilidades de escrita e interpretação

Na última segunda-feira (14/10), adolescentes que cumprem medida socioeducativa na Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA) de Botucatu participaram de uma oficina intensiva de escrita, redação e oralidade. A ação foi promovida pela ONG Razões para Sonhar, em parceria com os professores do Ensino Formal, como parte da preparação dos jovens para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).

A oficina teve como foco principal o desenvolvimento de habilidades essenciais para a produção de textos, além de incentivar a leitura como ferramenta fundamental para alcançar fluência na escrita. Os adolescentes participaram de atividades de nivelamento e aprimoramento de técnicas de redação, essenciais para o bom desempenho nas provas.

Durante a oficina, a representante da ONG, Maysa Cristina Galvão, utilizou a música “Levanta e Anda”, do rapper Emicida, para inspirar os jovens. Após a audição e análise da letra da música, os adolescentes produziram textos individuais, refletindo sobre os temas abordados na canção.

Segundo a coordenadora pedagógica da unidade, Isadora Regis Silva, a ação teve um impacto positivo. “Além de a música servir como um grande motivador, os adolescentes compreenderam a importância de interpretar textos corretamente. Essa habilidade é crucial para a resolução de questões nas provas do Enem e Encceja”, destacou.

A presidente da Fundação CASA, Claudia Carletto, reforçou a importância de iniciativas que integrem cultura e educação. “Oficinas como essa não apenas preparam os adolescentes para provas acadêmicas, mas também mostram como a arte pode ser um caminho para expressar suas próprias vivências e reflexões. Isso fortalece a capacidade de comunicação e amplia o repertório cultural e pessoal dos jovens, o que é fundamental para sua reintegração na sociedade”, afirmou.

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