Jovens da Fundação CASA de Araraquara participam de oficina sobre escrita criativa

Atividade contou com a exibição de filme e incentivou jovens a explorarem sua imaginação

 

oficina de escrita criativa
Oficina de escrita criativa motivou adolescentes a utilizarem recursos como “arco dramático”

Os adolescentes que cumprem medida na Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA) de Araraquara participaram na última sexta-feira (14/02) de uma oficina de escrita criativa ministrada no centro pelo pedagogo, ator, roteirista, dramaturgo e educador social, José Guilherme Costa, mais conhecido como Zé Guilherme.

Para iniciar a atividade, os jovens assistiram ao curta-metragem “Meu corpo não é para sempre, mas eu sou”, dirigido por Paulo Delfini e Zé Guilheme. O projeto do filme foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo (Edital n. 10/2023), de Brotas/SP.
A trama aborda a história dos personagens Gustavo e Andrezinho, amigos de infância que compartilham sonhos e brincadeiras. No entanto, a descoberta da Síndrome de Duchenne muda a vida de Gustavo, trazendo desafios físicos e emocionais.

Após a exibição do filme, os jovens partiram então para a criação de um conto de ficção, onde aprenderam sobre recursos como a estrutura do “arco dramático”, que é um processo utilizado para desenvolvimento de livros, filmes e séries.
Como explica a coordenadora pedagógica do CASA, Ana Beatriz Rinaldi Rego, a oficina foi muito produtiva. “No começo, o Zé Guilherme perguntou aos jovens se eles eram criativos e a maioria fez com a cabeça que não. Após ele mostrar os microcontos e explicar a história por trás do curta-metragem, os jovens começaram transformar relatos pessoais em histórias autoficcionais ou fictícias, mostrando para eles mesmos que todos tem potencial criativo”, concluiu.

A presidente da Fundação CASA, Claudia Carletto, ressalta a importância de atividades como essa no repertório dos adolescentes. “A prática da escrita, como um todo, é essencial para o cotidiano desses jovens, visto que muitos deles chegam até a Fundação CASA sem saber ler ou escrever. Portanto, a atividade utiliza uma forma de escrita livre para ajudá-los nesse processo de aprendizagem”, concluiu.

 

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