Fundação CASA de Araraquara auxilia jovem a preservar emprego durante cumprimento de medida socioeducativa
Jovem de 18 anos, que já estava empregado antes de ingressar na instituição, manteve seu vínculo profissional durante o período de internação
O jovem Maicon (nome fictício), de 18 anos, é um exemplo de como o suporte da Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA) pode transformar vidas e garantir novas oportunidades. Antes de iniciar o cumprimento de sua medida socioeducativa por ato infracional no CASA Araraquara, Maicon já havia dado passos para mudar de vida, conquistando uma vaga de trabalho com carteira assinada.
Quando Maicon foi encaminhado à Fundação CASA em junho de 2024, já maior de idade e vivendo com sua companheira e sogros, ele expressou à equipe técnica seu receio de perder o emprego. A equipe multiprofissional do centro, ao perceber a importância do trabalho para o jovem e sua determinação em construir um futuro diferente, mobilizou-se para encontrar uma solução.
Após articulações com o empregador, a Fundação CASA intermediou um acordo que permitiu a Maicon continuar trabalhando, adaptando sua função para a modalidade de Jovem Aprendiz. Dessa forma, ele pôde conciliar o emprego com o cumprimento da medida, com horário reduzido e adequado à sua rotina no centro socioeducativo.
Durante os quatro meses de internação, Maicon não perdeu um único dia de trabalho. Em outubro de 2024, o jovem deixou a Instituição, retornando ao convívio com sua família, sua companheira e ao seu emprego, agora com mais força e determinação para continuar seu projeto de vida.
De acordo com Welberth Drumond, diretor do CASA Araraquara, esse é um case de sucesso que demonstra o empenho dos profissionais da Fundação CASA em apoiar os jovens durante o cumprimento das medidas. “Toda a equipe se solidarizou com a situação do Maicon e trabalhou para garantir que ele pudesse manter seu vínculo com o mercado de trabalho, sem comprometer seu processo de ressocialização. Com o nosso apoio, ele conseguiu manter seu emprego em meio à medida de internação”, afirma.
Para a presidente da Fundação CASA, Claudia Carletto, a atuação da equipe vai além do cumprimento das medidas socioeducativas. “O que essa história nos ensina é que a ressocialização não é apenas uma questão de cumprir normas, mas de enxergar o potencial de cada um dos adolescentes que chegam até nós e agir para que eles possam alcançar um futuro diferente. Quando conseguimos preservar o vínculo com o mercado de trabalho, estamos ajudando a construir uma ponte sólida para sua reintegração social. Cada jovem que passa por nossas unidades merece não apenas uma segunda chance, mas também o apoio necessário para transformar essa chance em realidade”, destaca.
Sobre a Fundação CASA
A Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA), vinculada à Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, aplica medidas socioeducativas conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE). Atendendo jovens de 12 a 21 anos incompletos em São Paulo, a Fundação executa medidas de privação de liberdade e semiliberdade, determinadas pelo Poder Judiciário, com base no ato infracional e na idade dos adolescentes, garantindo os direitos previstos em lei, pautando-se na humanização, e contribuindo para o retorno do adolescente ao convívio social.
Mais informações em: https://fundacaocasa.sp.gov.br/.