Fundação CASA classifica jovens da capital e de Osasco para estadual do Torneio de Damas Online
Adolescentes disputaram 30 vagas na etapa regional da Divisão Regional Metropolitana Capital; estadual acontece no dia 28 de março
A 5ª edição do Torneio Estadual de Damas Online da Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA) acontece na próxima semana, mas já tem as primeiras definições. Da capital paulista e da cidade de Osasco, 30 adolescentes representantes de 16 centros masculinos e femininos se classificaram na última sexta-feira (14), depois da realização da etapa regional da Divisão Regional Metropolitana Capital (DRCAP), responsável pela supervisão de 28 centros socioeducativos instalados nesses municípios.
Um jovem da Fundação CASA Nova Vida, centro de atendimento masculino do Complexo da Vila Maria, em São Paulo, venceu a etapa regional da DRCAP, levando o troféu. Um segundo adolescente do centro de atendimento ainda levou o 4º lugar. No total, 80 jovens de 16 centros de atendimento competiram, numa média de cinco representantes por centro. A etapa estadual está programada para acontecer no dia 28 de março e reunirá virtualmente até 210 adolescentes de todo o Estado.
As premiações se estenderam ainda do 2º até o 10º colocados, com a entrega de medalhas para os jovens. A Fundação CASA Itaquera, centro masculino da zona leste paulistana, conquistou tanto o maior número geral de classificados – ao todo, oito adolescentes foram para o estadual – quanto a maior quantidade de medalhas: foram quatro ao conquistar o 2º, 6º, 7º e 9º lugares.
Entre os dez primeiros colocados ainda havia jovens em medida socioeducativa nas Fundações CASA masculinas Rio Paraná (3º lugar), Juquiá (5º lugar), Vila Guilherme (8º lugar) e Ônix (10º lugar).
Pela proposta inclusiva do regulamento da etapa regional da DRCAP, todos os centros de atendimento participantes já classificariam automaticamente um representante para o estadual. Assim, nas partidas entre os 80 adolescentes inscritos estavam em jogo as outras 14 vagas para o Torneio Estadual.
Segundo o regulamento, também terão representantes no estadual os centros de atendimento masculinos Topázio, Rio Tâmisa, Pirituba, Ouro Preto, Itaparica e Rio Turiassu, localizados em São Paulo; e Osasco I e II, de Osasco; além de jovens da Fundação CASA Feminino Cora Coralina e CAIP Ruth Pistori, centros femininos da capital paulista.
Os adolescentes jogaram as partidas, sem diferenciação de gênero, pela plataforma virtual gratuita http://lidraughts.org, conectados a partir dos computadores dos laboratórios de informática dos centros socioeducativos, sempre sob supervisão dos profissionais de Educação Física da Fundação CASA.
O sistema das partidas foi similar ao sistema suíço, utilizado no xadrez, em que o número de partidas foi pré-estabelecido pela plataforma de damas online de acordo com o número de participantes.
No Torneio, seja na etapa regional ou estadual, são utilizadas as regras oficiais da Confederação Brasileira de Jogo de Damas.
Para a presidente da Fundação CASA, Claudia Carletto, destaca o aspecto democrático e educativo da competição. “O Torneio Estadual de Damas Online abrange tanto adolescentes em internação, já sentenciados pela Justiça, quanto jovens em internação provisória, que ainda aguardam a decisão do Poder Judiciário, além de não fazer qualquer distinção de gênero. É uma prática esportiva que envolve raciocínio e estratégia, além de incentivar o uso da tecnologia na modalidade virtual”, afirma a presidente.
A etapa final do V Torneio Estadual de Damas Online da Fundação CASA ocorrerá na sexta-feira da próxima semana e também será realizada por meio da plataforma gratuita http://lidraughts.org.
Sobre a Fundação CASA
A Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA), vinculada à Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, aplica medidas socioeducativas conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE). Atendendo jovens de 12 a 21 anos incompletos em São Paulo, a Fundação executa medidas de privação de liberdade e semiliberdade, determinadas pelo Poder Judiciário, com base no ato infracional e na idade dos adolescentes, garantindo os direitos previstos em lei, pautando-se na humanização, e contribuindo para o retorno do adolescente ao convívio social.
