Fundação CASA Anita Garibaldi discute Setembro Amarelo

Adolescentes participaram de palestra com psicólogo e ação direcionada à valorização da vida

 

O cuidado com a saúde mental e a prevenção ao suicídio são questões de extrema importância para a população, em especial entre adolescentes que cumprem medida socioeducativa em regime fechado. Neste mês, o alerta vem com o tema da campanha Setembro Amarelo, realizada desde 2013 no Brasil pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM).

Na Fundação CASA Feminino Anita Garibaldi, em Cerqueira César, num trabalho conjunto entre a equipe pedagógica e os professores da escola vinculadora, a E.E. Professor José Leite Pinheiro, 19 adolescentes em medida socioeducativa participaram de uma palestra sobre a valorização da vida com o psicólogo Mário de Oliveira Neto, professor da Faculdade EDIVALE, de Avaré, na terça-feira (10/09).

O objetivo foi promover um diálogo amplo, franco e direto para conscientizar sobre a importância de o indivíduo buscar auxílio quando se vê diante dificuldades existenciais e desafios que possam levar ao sofrimento psíquico.

De acordo com o coordenador pedagógico do CASA, Renato Perez Gomez, as jovens apresentaram algumas de suas experiências de vida e momentos difíceis que enfrentaram. O psicólogo, por sua vez, indicou formas de superar os desafios e reforçou a necessidade do apoio vindo da solidariedade entre os seres humanos.

“A palestra proporcionou um diálogo construtivo, em que as adolescentes puderam expor voluntariamente experiências de vida e fatos emocionantes”, pontuou o coordenador pedagógico.

De acordo com a campanha Setembro Amarelo, o Brasil notifica anualmente mais de 15 mil casos de suicídio, número que pode chegar a 1 milhão de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo identificada a tendência de crescimento entre os jovens.

Para a presidente da Fundação CASA, Claudia Carletto, há urgência em identificar questões de saúde mental consideráveis. “Na Fundação CASA isso é um cuidado permanente, especialmente na privação de liberdade, tanto que temos uma cartilha de prevenção que orienta os servidores nos centros de atendimento a observar comportamentos de risco e como encaminhar os casos identificados”, explicou Claudia Carletto.

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