Jovem da Fundação CASA de Irapuru ingressa em curso técnico de Agropecuária na Etec

Após ser aprovado no processo seletivo, adolescente tem medida socioeducativa extinta, sonha em trabalhar no campo e vê na educação uma chance de recomeçar
A imagem ilustrativa mostra as mãos de uma pessoa escrevendo em um caderno com uma caneta azul. O caderno contém anotações matemáticas e círculos desenhados na parte inferior da página. Ao lado, há um livro aberto com textos e ilustrações coloridas. A pessoa veste uma blusa de manga comprida escura e está concentrada na atividade. O fundo é desfocado, sugerindo um ambiente de estudo.
Jovem da Fundação CASA ingressa em curso na ETEC (Divulgação/Fundação CASA)
 
O jovem Lucas (nome fictício), que cumpria medida socioeducativa na Fundação CASA Irapuru II, iniciou um novo capítulo em sua trajetória ao ingressar no curso técnico de Agropecuária de uma Escola Técnica Estadual (Etec). Aprovado no Vestibulinho do primeiro semestre de 2025, o adolescente enxerga na educação uma oportunidade de mudança e inserção no mercado de trabalho. As aulas começaram nesta quarta-feira (5/2), marcando o início dessa nova fase em sua vida.
“Sonho em trabalhar no campo e vejo na educação uma chance de recomeçar. Na minha região tem muita demanda nessa área, e quero aprender na prática para ter uma profissão e poder ajudar minha família”, afirma o jovem. Antes do início das aulas, o Poder Judiciário concedeu a extinção da medida socioeducativa, permitindo que ele desse esse importante passo em sua formação.
Com duração de quatro semestres, o curso técnico de Agropecuária capacita profissionais para atuar no planejamento, execução e gestão de projetos agropecuários e agroindustriais. Os alunos aprendem sobre supervisão de produção, administração de empresas rurais, comercialização de produtos e desenvolvimento de tecnologias sustentáveis. A formação também permite atuar em pesquisas laboratoriais, assistência técnica e extensão rural. Ao concluir o curso, Lucas poderá trabalhar em fazendas, cooperativas, agroindústrias, instituições de pesquisa ou até mesmo empreender no setor.
Para o diretor do CASA Irapuru II, Marlon Martins de Oliveira, a aprovação do jovem reforça o impacto da educação na ressocialização. “O ingresso na Etec demonstra que, quando há incentivo e oportunidades, os adolescentes podem construir novos caminhos e transformar suas vidas.”
Com o início das aulas, o adolescente vê na capacitação técnica a possibilidade de recomeçar, desenvolver novas habilidades e garantir uma fonte de renda para o futuro, contribuindo para sua família e para o setor agropecuário de sua região.
“Cada jovem que ingressa em um curso como esse reafirma o papel da educação na construção de um futuro melhor. O Lucas está trilhando um caminho de mudança, e isso reforça a importância de iniciativas que ampliam horizontes e criam novas perspectivas”, destacou a presidente da Fundação CASA, Claudia Carletto.

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