CASAs Manacá e Tapajós visitam exposição sobre seriado “Chaves” no MIS
Ação faz parte da agenda de férias escolares; Mais de 400 jovens da Fundação CASA realizarão visitas à equipamentos culturais durante o período
Dois grupos de jovens que cumprem medidas socioeducativas de internação nos centros da Fundação CASA Manacá e Tapajós, ambos situados na cidade de Franco da Rocha, realizarão nesta terça-feira (16/01) visitas presenciais à mostra “Chaves: A Exposição”, que está em cartaz no MIS Experience, localizado na capital paulista.
Ao todo, serão 31 grupos, com até dez adolescentes cada, que farão uma viagem guiada pelo universo do jocoso personagem do seriado da TV mexicana que estreou há 40 anos no Brasil.
A exposição traz itens originais do criador das personagens Chaves e Chapolin Colorado, Roberto Gómez Bolaños, além de 26 salas que recriam de maneira fiel cenários icônicos.
A iniciativa faz parte da programação de férias escolares dos centros socioeducativos da Fundação CASA. A educação escolar na Instituição é realizada em conjunto com a Secretaria do Estado da Educação, seguindo seu calendário e conteúdo programático. As aulas na rede pública estadual retornam no dia 15 de fevereiro.
O período, assim, estimula a possibilidade de os jovens, autorizados pelo Poder Judiciário, terem contato com equipamentos culturais na cidade de São Paulo e aumentar o seu repertório com as artes e as ciências.
Nesse contexto, 437 adolescentes em internação ou semiliberdade em 60 centros de atendimento da Fundação CASA em 35 municípios, farão, até final de fevereiro, cerca de 80 visitas presenciais ou à distância a diversos equipamentos culturais paulistanos: Instituto Moreira Salles (IMS), Itaú Cultural, MIS Europa, MIS Experience, Museu Afro Brasil, Museu Catavento, Paço das Artes e Pinacoteca do Estado.
“Essas visitações resultam de parcerias que as equipes educativas das instituições responsáveis pelos equipamentos culturais fazem anualmente com a Fundação CASA, o que proporciona o acesso dos adolescentes atendidos a bens que, na maioria das vezes, não conheceram antes de vir cumprir medida socioeducativa”, explica o presidente da Fundação CASA, João Veríssimo Fernandes.