CAIP do CASA Franca promove Semana da Inclusão

Evento abordou questões como autismo, deficiência auditiva e visual, bem como trabalhou a questão do preconceito

 

 

Os jovens que cumprem medidas socioeducativas no CAIP do CASA Franca (DRN) participaram nesta semana de uma série de ações com foco na questão da inclusão de pessoas com deficiência e no combate ao preconceito.

Durante o evento, foram abordados os seguintes temas, por meio de oficinas: inclusão de autistas, inclusão de deficientes auditivos e a linguagem brasileira de sinais (LIBRAS), inclusão de deficientes visuais, preconceito e intolerância.

Na primeira oficina, foi abordada a questão do autismo. O assunto foi trabalhado por uma psicopedagoga da rede de Franca.

Na sequência, a segunda oficina contou com uma roda de conversa mediada por dois voluntários e dois assistidos pela Associação dos Deficientes Auditivos de Franca. Além do bate-papo, que narrou os desafios e as dificuldades encontradas, os jovens puderam participar de uma breve aprendizagem de palavras em LIBRAS.

Na oficina seguinte, ocorreu uma roda de conversa com voluntários e assistidos pela Associação dos Deficientes Visuais de Franca. Também houve a apresentação do goalball para os adolescentes.

O jogo, criado especificamente para pessoas com deficiência visual, conta com uma bola que possuí um guiso e funciona com regras similares ao handebol, porém, é praticado em uma quadra de tamanho similar a de vôlei e tem um gol parecido com o do futebol.

No dia seguinte, os jovens participaram de uma reflexão sobre o preconceito e a intolerância sofridos por essas pessoas e, para concluir a semana, receberam, na última quinta-feira (26/01), uma palestra realizada por cadeirantes da Associação Deficientes Físicos (ADEFI), propondo uma reflexão sobre esta condição, as dificuldades vivenciadas e histórias de superação.

De acordo com o coordenador pedagógico do CAIP, Daniel Ximenes, o evento foi muito positivo. “Acreditamos que o contato, com os diversos tipos de necessidade de inclusão, é uma oportunidade para que os adolescentes privados de liberdade possam exercer a empatia, se colocarem no lugar do outro além de refletir sobre suas vidas e suas escolhas. Isso é extremamente positivo para o contexto da ressocialização”, concluiu.

 

 

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