Adolescentes do CASA Chiquinha vão ao Aquário de São Paulo

Em dias distintos, 21 jovens tiveram experiência inédita; atividade contou com apoio de parceiro do PAR

 

Tubarões, urso polar, réplica de submarino e outras atrações trouxeram universo inédito para 21 adolescentes que cumprem medida socioeducativa de internação no CASA Chiquinha Gonzaga, na cidade de São Paulo, ao visitar esta semana o Aquário de São Paulo, na capital paulista.

Em dois grupos, com saídas nos dias 13 e 14 de março, as jovens conheceram o primeiro aquário temático da América Latina, inaugurado em 2006, num espaço de 15 mil metros quadrados e com 4 milhões de litros de água em que habitam cerca de 3 mil animais de 300 espécies. A atividade pedagógica foi promovida pela Igreja Universal, parceira do centro socioeducativo no Programa de Assistência Religiosa (PAR).

Em cada dia, durante duas horas e meia de visita monitorada, as adolescentes passaram pelo recinto dos ursos polares; viram pinguins originários da Patagônia, no sul da Argentina; admiraram os jacarés e os tanques com tubarões e raias, além de diversas espécies brasileiras e estrangeiras de peixes, mamíferos, anfíbios e aves. Até uma sereia apareceu para cumprimenta-las, na atração temporária e mítica do Aquário.

“Para as meninas foi uma experiência incomensurável”, contou a coordenadora pedagógica do CASA Chiquinha Gonzaga, Andréia Motta. “Elas disseram que nunca sonharam que um dia poderiam estar em um lugar tão lindo e estar perto de espécies que haviam visto apenas nos livros didáticos”, completou.

As adolescentes participantes cursam séries dos ensinos Fundamental II e Médio. “Proporcionar o contato com o mundo real, para que, progressivamente retornem ao convívio com a sociedade, é parte do cumprimento da medida socioeducativa”, explicou o presidente da Fundação CASA, João Veríssimo Fernandes.

Segundo a coordenadora pedagógica, o que aparentemente pode parecer um passeio recreativo, na realidade, acaba se tornando um meio de educação ambiental. “Usar a diversão como ferramenta para complementar o ensino em sala de aula é uma estratégia para que o conhecimento seja assimilado e jamais esquecido”, afirmou Motta.

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