Adolescentes da Fundação CASA de São Bernardo refletem sobre questões ambientais em exposição no Paço das Artes
Visita à mostra “Ainda não é o fim do mundo” desperta reflexões profundas sobre meio ambiente e sociedade
Cinco adolescentes que cumprem medida socioeducativa na Fundação CASA São Bernardo I realizaram uma visita ao Paço das Artes, em São Paulo, onde está em cartaz a exposição “Ainda não é o fim do mundo”, na última terça-feira (08/04). Composta por 58 obras de 18 artistas, a mostra convida o público a refletir sobre os impactos das ações humanas no meio ambiente e os desafios enfrentados pela sociedade contemporânea.
Durante o passeio, os jovens demonstraram interesse e sensibilidade ao explorar obras que abordam temas como desmatamento, aquecimento global e responsabilidade coletiva. Uma obra que retrata uma floresta devastada por incêndios provocou debates sobre os efeitos da degradação ambiental e a importância da preservação da natureza.
Educadores do espaço incentivaram a interação e o diálogo, estimulando os adolescentes a relacionar o conteúdo das obras com suas próprias experiências, ampliando o olhar crítico e a consciência ecológica.
A diretora do CASA São Bernardo I, Shirlei Claudino da Silva, destacou a importância da atividade: “Proporcionar esse tipo de vivência amplia o repertório cultural dos jovens e os convida a refletir sobre seu papel na sociedade. A arte sensibiliza, educa e ajuda a construir caminhos mais conscientes para o futuro”.
A visita faz parte do projeto pedagógico da Fundação CASA, que visa a estimular o protagonismo juvenil por meio de ações culturais, educativas e voltadas à cidadania. A exposição “Ainda não é o fim do mundo” permanece aberta ao público no Paço das Artes até 11 de maio de 2025.
Para a presidente da Fundação CASA, Claudia Carletto, “vivências como essa despertam novos olhares sobre o mundo e sobre si mesmos, fortalecendo a autoestima e a construção de novas perspectivas de vida para os nossos adolescentes. A arte, como expressão da cultura, tem o poder de transformar realidades, e proporcionar a esses jovens a oportunidade de vivenciar esse tipo de experiência é uma forma de ajudá-los a construir um futuro mais consciente e conectado com o mundo em que vivem”.
