Adolescentes da Fundação CASA conquistam medalhas na Olimpíada Brasileira do Oceano

Jovens poderão concorrer a bolsas de iniciação científica em 2025; competição reforça a preservação dos oceanos

Jovem realizando a prova da Olímpiada do Oceano no dia 13 de novembro (Divulgação/FCASA)

Jovens que cumprem medida socioeducativa na Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA) alcançaram resultados expressivos na IV Olimpíada Brasileira do Oceano (O2), conquistando 15 medalhas de ouro, 14 de prata, 33 de bronze e 105 menções honrosas. A competição, promovida pelo programa ‘Maré de Ciência’, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações e pela UNESCO, tem como objetivo fomentar a cultura oceânica e a consciência socioambiental.

Os adolescentes, de ambos os sexos, de centros socioeducativos das cidades de São Paulo, Bauru, Cerqueira César, Iaras, Botucatu, Lorena, São José dos Campos, Itaquaquecetuba, Guarulhos, Jacareí, Piracicaba, Diadema, Santo André e Peruíbe, participaram das provas em setembro deste ano. A competição foi realizada de forma online, com questões de múltipla escolha baseadas em temas transversais da Olimpíada, como mudanças climáticas, biomas brasileiros, esportes e a relação entre o oceano e o bem-estar humano. As perguntas integravam disciplinas como matemática, ciências, história e português, sempre relacionadas ao tema oceano.

A iniciativa contou com o apoio da Gerência de Governança da Educação (GGE) da Fundação CASA, que propôs a participação como uma forma de promover a aprendizagem lúdica e dinâmica, ressignificando o espaço escolar. “A Olimpíada proporciona uma experiência educativa única ao conectar conhecimentos tradicionais ao tema da cultura oceânica, ampliando as perspectivas dos jovens”, destacou a gerente da GGE, Neuza Flores.

Os participantes receberam certificados digitais de premiação. Em 2025, terão a oportunidade de concorrer a bolsas de Iniciação Científica Júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com o intuito de desenvolver planos de trabalho sobre cultura oceânica com engajamento escolar, criar materiais de divulgação com apoio do Programa Maré de Ciência e participar de podcasts e conteúdos audiovisuais para inspirar futuras edições. 

Jovens medalhistas vão concorrer a bolsas de iniciação científica em 2025 (Divulgação/FCASA)

Para a presidente da Fundação CASA, Claudia Carletto, o desempenho dos adolescentes reforça o potencial transformador das atividades pedagógicas. “Cada medalha representa não apenas conhecimento, mas também a construção de um futuro promissor para esses jovens. Esse resultado é um reflexo do esforço coletivo de educadores, servidores e da própria comunidade da Instituição”, afirmou.

A IV Olimpíada Brasileira do Oceano, que se alinha à Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável da ONU (2021-2030) e às ações para atingir as metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU, demonstrou que jovens podem ser protagonistas na preservação ambiental e na promoção da sustentabilidade do planeta.

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